terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Tempo

Faz tempo que não volto para mim,
Correria sem fim...
Dilema de tantos!
E o tempo avança,
Sem dó, nem pena,
Ele nem liga,
Nem deveria,
A nós cabe este pranto!
Mas isso realmente me inquieta,
Pois vejo os dias e as horas,
Desprenderem-se de mim,
Velozmente se dissipando,
E eu frustando-me por dentro,
Angustiada vou dizendo:
Volte! Volte tempo!
Volte anos de minha vida!
Quero viver o que não vivi!
Ver o que não vi!
Sentir o que não senti...
Volte!
Acordo.
Será um sonho?
Sonho nada...
Maldita mania de dormir acordada!

                                                       Fernanda Carolina